R.F. (6 anos)
Falávamos sobre a casa dela, como era.
R.F. - É o quarto da mãe, que era o escritório e o meu.
Eu - (fiquei um pouco confusa e perguntei) Quantos quartos são, R.?
R.F. - São 3 quartos. Um é para sentar, outro para deitar, outro para dormir.
(suponho que seja 1 escritório e 2 quartos - o dela e o dos pais)
M.C. (8 anos)
Antes do Natal, o M.C. via uma revista de brinquedos de uma qualquer superfície comercial, que apareceu não sei como na minha secretária.
M.C. - Quero isto. Bateria. Assim "tum, tum, tum".
Eu - Tens que pedir ao Pai Natal. A mãe é que não deve achar muito boa ideia, por causa do barulho.
M.C. - Acha acha. Toco no palco.
Eu - Ah, tá bem. Isso é uma ideia "muito à frente"!
M.C. - Não é nada, é lá atrás, não é à frente. (referindo-se, um pouco irritado pela minha ignorância, ao facto do baterista se situar na parte de trás do palco)
A.F. (8 anos)
Estava eu a mostrar ao A. uma série de imagens fotográficas de acções. Surge uma e ele questiona:
A.F. - Isto é um senhor ou um chinês?
(racismo inocente, diria eu)
