Na net encontramos diverso tipo de informação... Todos nós recebemos imenso correio electrónico sem valor absolutamente nenhum! Depois há aquele que valorizamos, por diversos motivos... Devo confessar que, ultimamente, é pouco o correio que recebo "personalizado", ou seja, na maioria das vezes trata-se de mensagens, fotos, power point... reencaminhados e para uma lista infindável de contactos. Alguns são úteis, interessantes, engraçados... Outros nem por isso! Fica o simbolismo do facto daquele amigo se ter lembrado de nós ao enviar o mail...
Tudo isto para dizer que, algumas vezes, há mensagens que realmente valem a pena serem lidas, independentemente de quem enviou ou da intenção com que o fez... Uma destas continha o texto que transcrevo a seguir, com o objectivo de o partilhar. Foi algo que gostei de ler, algo que me fez pensar, por variados motivos!
Tudo isto para dizer que, algumas vezes, há mensagens que realmente valem a pena serem lidas, independentemente de quem enviou ou da intenção com que o fez... Uma destas continha o texto que transcrevo a seguir, com o objectivo de o partilhar. Foi algo que gostei de ler, algo que me fez pensar, por variados motivos!
"Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na cama, durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os dois homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, de onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água, enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem, e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser reconhecida no horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto ela era retratada através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos e encontrou o corpo sem vida do homem da cama perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo! O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...".
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada."
3 comentários:
Lá está, o coraçao vê mais que os olhos, pois este tem sentimentos e como tal o descrever de uma piasagem com o coraçao resulta numa apreciaçao muito mais detalhada, apaixonante enfim...
E vem a contrariar aquele proverbio que diz "o que os olhos nao vêm o coraçao nao sente", pois se o cego foi capaz de ver isso tudo com o coraçao e para descrever assim uma paisagem tambem deve ter sentido tudo o que descreveu, e como tal apesar de nao ver ele sentiu.
Para mim o melhor proverbio é aquele que diz "Só é cego aquele que nao quer ver", porque até um cego consegue imaginar(ver) muitas coisas ao sentir os aromas, sabores, etc...
Nao sei se me fiz entender, mas eu tentei.Se a intençao contar...
Miho: pois é, dá k pensar. e se penso, logo exausto! ;)
a sério, inda bem k gostast, tb o axo linduh! aliás, lindão! :) ***
sara: realmente a "história" n podia ser + kontra "o k os olhos n vêm o koração n sente"... a verdd é ko koração, às vezes, "vê" mais k os olhos! só k km n faz parte da sua função... às vezes precisa d ókulos!...
m definitivamente konkordo k n precisamos ver para sentir... há tta koisa k sentimos sem ver... tta!... ***
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